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As empresas estão acompanhando os avanços do SPED?

SPED: Um dos pré-requisitos para a sobrevivência e a evolução de qualquer organização neste cenário é o constante conhecimento do ambiente em que se está inserido.
06.03.2015 07:59

por Luiz Carlos Gewehr

SPED: Um dos pré-requisitos para a sobrevivência e a evolução de qualquer organização neste cenário é o constante conhecimento do ambiente em que se está inserido.

 

Embora o (SPED) já esteja há quase dez anos colocando todos nós numa teia digital de informações, munida de potentes mecanismos de validação e auditoria automática de dados, ainda preocupa a grande quantidade de profissionais e empresas com paradigmas, processos e sistemas da Era Pré-SPED.

 

Tal modelo ultrapassado remonta ao tempo do papel, em que uma folha em branco “aceitava tudo”, abrindo grandes brechas para fraudadores astutos, aos quais bastava falsificar carimbos e assinaturas para gerar prejuízos enormes ao sistema financeiro, às empresas e à sociedade.

 

Erros de grafia, ortografia e gramática, campos em branco, dados incorretos e mal interpretados representavam um grande entrave, tanto para a da empresa quanto a tributária, além de mostrar toda a fragilidade de um sistema baseado em documentos facilmente furtáveis e adulteráveis.

 

Na rota inversa disso tudo, com implementação gradativa a partir de 2006, o projeto SPED é um dos maiores cases de sucesso arrecadatório e de fiscalização digital do mundo.

 

Sua malha fiscal automatizada capta e audita informações cobrindo as principais operações B2B (Business to Business) do País, por meio do projeto da () e da escrituração digital dos tributos mais representativos na escala de arrecadação, a partir da EFD-ICMS/IPI e da EFD-Contribuições, além da contabilidade corporativa, com base na ().

 

Não obstante, a malha fiscal evolui constantemente, como demonstram os projetos e , que surgiram para incluir em seu escopo as relações trabalhistas e previdenciárias e as questões fiscais e de contabilidade, respectivamente, além de regular o B2C (Business to Consumer), com o inovador projeto da Nota Fiscal de Consumo eletrônica ().

 

Um dos pré-requisitos para a sobrevivência e a evolução de qualquer organização neste cenário é o constante conhecimento do ambiente em que se está inserido. No caso do SPED, a digitalização da prestação de contas de âmbito comercial, legal, tributário, fiscal, , previdenciário e contábil-fiscal, pelo menos até o momento.

 

Os profissionais das áreas impactadas pelo SPED têm sim a obrigação de optar pelas melhores decisões para a organização. Paradigmas, sistemas e processos da era pré-SPED representam custos e riscos, pois são pródigos em receber adaptações perigosas, desaconselhadas pelas melhores práticas de gestão.

 

A tecnologia, por sua vez, tem que ser um meio para facilitar nossa vida na adaptação do negócio e responder à dinâmica e à complexidade das mudanças do nacional e manter a segurança operacional. Somente as soluções para a área fiscal, devidamente desenvolvidas com plataformas tecnológicas atuais e alinhadas à legislação, conseguem responder a todas essas demandas.

 

O SPED é definido como “a modernização das relações entre o Fisco e o contribuinte”. O Fisco já fez a parte dele ao longo dos anos. Enquanto isso, a maioria das empresas ainda está pelo menos dois ou três passos atrás, o que equivale a no mínimo uma década de defasagem, desde os seus paradigmas e rotinas de gestão até as ferramentas tecnológicas utilizadas.

 

Rever constantemente tal perfil transcende à segurança operacional, pois também é questão de competitividade, imagem e resultados efetivos para qualquer organização que almeje, além de conquistas, manter-se rentável e sem solavancos financeiros.

 

Você tem certeza que sua empresa vem fazendo as melhores escolhas em paradigmas, processos e sistemas? Sempre é bom refletir a respeito, acredite.

 

Fonte: Jornal do RS via http://www.mauronegruni.com.br